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6 de junho de 2011

A Umbanda e as crenças na minha vida


Sempre gostei do estudo bíblico, já estudei no Colégio Adventista, fiz primeira comunhão, crisma, mocidade e tudo que tinha direito. Muitas vezes me questionei como uma pessoa que nasceu na Umbanda tinha tanto interesse por esse assunto.
Me aprofundei no Kardecismo, e em cinco anos me formei em Educação Mediúnica, depois cursei Filosofia Espírita na Federação Espírita do Estado de São Paulo e então resolvi faz um outro curso, de Oratória e Preparação, para que eu pudesse ministrar palestras. E com mais sede de conhecimento, resolvi estudar Apometria para aprender mais sobre os passes.  Fui professora de Evangelização para crianças de quatro á sete anos e depois lecionei para a mocidade. Tive experiências maravilhosas dentro do Kardecismo.
Como se não bastasse, fui aprender sobre estudos bíblico com amigos da Igreja Metodista e quando fui ver, já estava entretida no budismo de Nitiren Daishonin , onde passei oito anos maravilhosos aprendendo sobra a filosofia da vida.
Sempre gostei dessa missão, participava de algumas reuniões, visitava alguns cultos e todos sabiam da minha fé e do meu amor pela Umbanda. Era interessante como nunca tentaram me converter. Até hoje sou convidada á participar das reuniões, mas chegou ao fim essa fase de me aventurar no conhecimento de outras religiões.  
Muitas pessoas me criticavam até mesmo por utilizar a palavra “orar”, diziam que eu não sabia o que queria e que misturava as coisas, eles mal sabiam que o que minha vontade era de conhecer a filosofia das religiões e ver, como pude ver, a fé de todas as maneiras sem deixar de lado aquela que me pertencia.
Quando cheguei numa certa idade, com quase 20 anos de estudos, tive a surpresa de trabalhar com uma entidade que foi padre e logo depois com uma freira, e foi ai que tudo fez muito mais sentido, pois foi com essas experiências que pude entender o porquê de trabalhar com uma freira. Para mim era normal ela vir numa mesa branca kardecista, mas dar passagem em um terreiro de umbanda foi uma novidade.
Com diz Pai Joaquim “... temos que olhar com olhos de humildade o que é diferente e não com olhar de crítica”.
Nós umbandistas não podemos deixar de falar da bíblia, pois acreditamos na santíssima trindade e falamos de Jesus, apenas não a utilizamos como base na nossa doutrina, nela esta escrita toda a existência de Jesus Cristo na terra e é importante termos conhecimento, ou seja, leia a bíblia e saberá tudo o que nos é de dever. 



Um pouco da história da Bíblia
Foi São Jerônimo, tradutor da Vulgata latina, que chamou pela primeira vez ao conjunto dos livros do Antigo Testamento e Novo Testamento de "Biblioteca Divina".
A Bíblia é uma coleção de livros catalogados, considerados como divinamente inspirados pelas três grandes religiões dos filhos de Abraão (além do cristianismo e do judaísmo, o islamismo). São, por isso, conhecidas como as "religiões do Livro". É sinônimo de "Escrituras Sagradas" e "Palavra de Deus".
As diversas igrejas cristãs possuem algumas divergências quanto aos seus cânones sagrados. 
As igrejas cristãs protestantes possuem 39 livros no Antigo Testamento como parte do cânone de suas Bíblias.
A Igreja Católica possui 46 livros no Antigo Testamento como parte de seu cânone bíblico
A Bíblia é um livro muito antigo. Ela é o resultado de longa experiência religiosa do povo de Israel. É o registro de várias pessoas, em diversos lugares, em contextos diversos. Acredita-se que tenha sido escrita ao longo de um período de 1.600 anos por cerca de 40 homens das mais diversas profissões, origens culturais e classes sociais.
Os cristãos acreditam que estes homens escreveram a Bíblia inspirados por Deus e por isso consideram a Bíblia como a Escritura Sagrada. No entanto, nem todos os seguidores da Bíblia a interpretam de forma literal, e muitos consideram que muitos dos textos da Bíblia são metafóricos ou que são textos datados que faziam sentido no tempo em que foram escritos, mas foram perdendo seu sentido dentro do contexto da atualidade.
A comunidade científica tem defendido a Bíblia como um importante documento histórico, narrado na perspectiva de um povo e na sua fé religiosa. Muito da sua narrativa foi de máxima importância para a investigação e descobertas arqueológicas dos últimos séculos. Mas os dados existentes são permanentemente cruzados com outros documentos contemporâneos, uma vez que, a história religiosa do povo de Israel singra em função da soberania de seu povo que se diz o "escolhido" de Deus e, inclusive, manifesta essa atitude nos seus registros.
Foram utilizados três idiomas diferentes na escrita dos diversos livros da Bíblia: o hebraico, o grego e o aramaico. Em hebraico consonantal foi escrito todo o Antigo Testamento, com excepção dos livros chamados deuterocanónicos, e de alguns capítulos do livro de Daniel, que foram redigidos em aramaico. Em grego comum, além dos já referidos livros deuterocanónicos do Antigo Testamento, foram escritos praticamente todos os livros do Novo Testamento. Segundo a tradição cristã, o Evangelho de Mateus teria sido primeiramente escrito em hebraico, visto que a forma de escrever visava alcançar os judeus.
Diferente das várias mitologias, os assuntos narrados na Bíblia são geralmente ligados a datas, a personagens ou a acontecimentos históricos (de fato, vários cientistas têm reconhecido a existência de personagens e locais narrados na Bíblia, que até a poucos anos eram desconhecidos ou considerados fictícios), apesar de não confirmarem os fatos nela narrados, por outro lado, comprovando que aconteceram de alguma forma.
A Bíblia na Umbanda é considerada um livro muito importante, porém não é como os outros cristãos que a usam como base universal de sua doutrina.

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