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16 de junho de 2011

Diversidade da Umbanda

Minha Opinião
A diversidade da Umbanda traz uma infinidade de vantagens, principalmente a liberdade que têm os dirigentes de marcarem seus Terreiros pela sua própria filosofia, o que a torna interessante e diferente das demais.
Esse é o ponto positivo. Por outro lado, a nítida e desrespeitosa falta de ética dos dirigentes já está arrancando de muita gente olhares de soslaio para o até então incomum procedimento religioso.
Voltando à Umbanda, o dirigente ético é o que pratica a religião sem ferir a moral básica de qualquer atividade espiritual e respeita os limites de acção dentro das divisas de seu Terreiro. O que acontece fora não lhe diz respeito e ele sabe disso.
O que não tem ética, ao contrário, vive bisbilhotando os Terreiros alheios; bota medo nos consulentes para explorá-los financeiramente; ao invés de demonstrar sua capacidade para trabalhar correctamente, procura se enaltecer apontando os defeitos das outras casas e faz pouco caso dos outros dirigentes; gosta de se exibir querendo mostrar ser entendido; quer ser sempre o melhor e gosta de se dizer chefe, esquecendo-se que o líder é escolhido e não imposto; quando tem oportunidade de conversar com os médiuns de outros Terreiros sempre levanta suspeita sobre a qualidade da eficiência do trabalho do dirigente; faz trabalhos para assuntos amorosos cobrando quantias altíssimas por isso; despreza a necessidade de seus filhos de corrente; não respeita a privacidade de seus consulentes; envolve-se amorosamente com médiuns de sua corrente, alicia médiuns de outros terreiros na tentativa de trazê-los para o seu. Esses dirigentes sabem que estão errados e por isso não merecem perdão.
Mencionei esses itens, mas existem muitas outras situações que os dirigentes ferem totalmente qualquer principio ético. Enumerá-los não vai trazer solução prática. É só uma citação.
Codificar a Umbanda seria um desastre, mas quem sabe uma mega reunião envolvendo federações e confederações para serem criados fundamentos básicos e mínimos para o bom comportamento da religião fosse uma solução para por um freio nesses absurdos. Ninguém pode proibir que aconteçam os exageros, principalmente porque isso faz parte de qualquer religião. Mas uma conscientização pública iria com certeza alertar nosso povo que não deve se deixar explorar por essa gente.

Essa é a Minha Opinião!

Pai Fernando do Terreiro do Pai Maneco - 

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